Entenda os princípios das equipes autogerenciadas e saiba como criar a sua

Full name
July 25, 2022
5 min read

As equipes autogerenciadas são essenciais para o trabalho remoto acontecer. 

Elas podem ser definidas como times com autonomia, compromisso e responsabilidade que compartilham uma cultura e um propósito em comum.

Mas só crescem se tiverem condições para isso. 

Pessoas que têm cada passo controlado pelo líder não têm oportunidade de explorar sua autonomia.

Por isso, o papel da liderança com menos vigilância e mais confiança é essencial para a construção das equipes autogerenciadas.

Nesse artigo, você vai descobrir:

  • O que é uma equipe autogerenciada
  • Como ela funciona 
  • Quais as suas finalidades 
  • Qual o papel e importância do líder na realização do trabalho remoto.

Continue a leitura!

O que são equipes autogerenciadas?

A equipe autogerenciada é o grupo de pessoas que executam o trabalho fora do espaço físico da empresa e têm habilidade para organizar a própria rotina de trabalho.

Nesse formato, o local e a jornada de trabalho deixam de ser relevantes, e o que passa a ser essencial é a execução alinhada e eficiente das tarefas de um projeto, e não o local e/ou a jornada de trabalho

3 Princípios das equipes autogerenciadas

Para construir uma equipe autogerenciada são necessários 3 princípios, ou seja, condições fundamentais para terem mais autonomia no trabalho remoto. São eles:

  1. Ter pessoas com perfil autogerenciável
  2. Compromisso com as entregas
  3. Autonomia com alinhamento

Entenda cada um desses fatores:

1. Ter pessoas com perfil autogerenciável na equipe

É importante definir um filtro de contratação que vise pessoas com perfil de responsabilidade e autogerenciamento. 

Esse processo precisa ser criterioso e estar atento a pessoas compromissadas, que se encaixam no modelo de trabalho remoto. O que nos leva para o segundo princípio.

2. Compromisso com as entregas

Ter compromisso com metas claras e palpáveis é fundamental para as pessoas que fazem parte de um time autogerenciado. 

Portanto, é importante observar se os membros da equipe se comportam bem em um formato de trabalho feito sob demanda. 

Porém, as demandas devem ser feitas passo a passo e ter seu objetivo e propósito claro. 

Produzir um material de 300 páginas em um mês pode ser assustador, mas mil palavras por dia não.

Por isso, procure fragmentar o principal objetivo em patamares menores.

A sensação de progresso e conclusão de tarefas é um ótimo motor para a equipe autogerenciada.

3. Autonomia com alinhamento

Autonomia não é falta de direção. A autonomia também exige um líder como bússola. Ele deve apontar em qual sentido a equipe precisa velejar, mas com a liberdade e a flexibilidade que o trabalho remoto oferece. 

É importante que os problemas e objetivos estejam claros para aí, sim, as soluções desenvolvidas caminharem em direção ao destino desejado. 

Outra parte fundamental do alinhamento, além de uma comunicação assíncrona clara e direta, são os pit stops. 

Envolve definir prazos e datas para check up e atualização do desenvolvimento e conclusão de atividades, gerando assim uma bagagem de conhecimento comum.

6 Passos para criar equipes autogerenciadas no trabalho remoto

Agora que você conhece os princípios, descubra 6 passos infalíveis para montar uma equipe autogerenciada:

  1. Abandone o microgerenciamento

Para uma equipe autogerenciada atuar e demonstrar o seu verdadeiro potencial, é fundamental que o líder dê espaço e, sobretudo, confie nas decisões do time.

O líder onipresente, que monitora constantemente os membros da equipe, deixa o processo lento, o time coagido e o trabalho engessado. Dê adeus ao microgerenciamento.

Menos vigilância, mais confiança!

  1. Monitore resultados

Fragmentar as tarefas, além de tornar palpável o progresso da equipe e a motivação pelas pequenas conquistas alcançadas, facilita também o monitoramento de resultados.

Os check ups são importantes para se ter um panorama do funcionamento e ritmo da equipe remota. Isso permite que pequenos ajustes de percurso sejam feitos durante o trabalho.

  1. Dê autonomia para o time experimentar

Às vezes, para encontrar uma única solução, por mais simples que seja, o time precisou passar por diversos testes. 

Os testes são essenciais para o amadurecimento e modernização de uma marca, empresa ou produto, por exemplo.

É a partir da liberdade de testar que a equipe remota exercita o seu potencial e autonomia como um todo.

  1. Defina rotinas de alinhamento com a equipe

É possível ter autonomia e uma equipe remota autogerenciável com breves paradas para alinhar as etapas de cada atividade.

Os pit stops são importantes para manter a equipe motivada e sincronizada por meio de um panorama geral das ações e expertises das pessoas como um todo.

  1. Aprimore a comunicação assíncrona

É muito comum o trabalho remoto ser preenchido com reunião atrás de reunião. Esse é um dos principais equívocos de liderança quando o assunto é equipe autogerenciada.

Portanto, invista em ter uma comunicação assíncrona como padrão. 

Isso vai economizar tempo, aumentar a produtividade e permitir que as pessoas foquem nas atividades, sem os famosos cutucões virtuais.

Delegue e dialogue com a equipe a partir de ferramentas específicas para comunicação assíncrona.

Sugerimos o Basecamp, ferramenta que utilizamos aqui no Officeless.

  1. Dê clareza sobre o propósito por trás das entregas

Nem sempre uma tarefa é a mais desejada ou esperada. Para a equipe, tal atividade pode ser, inclusive, chata.

Mas, se o propósito por trás das entregas estiver claro, o time compreenderá a necessidade e importância de uma atividade, por mais cansativa que ela seja, porque ela tem uma razão de existir.

Qual é o papel do líder nas equipes autogerenciadas?

Gerenciar um projeto sem ver as pessoas tem seus desafios e seus receios para os líderes. A dúvida mais comum é: “como vou saber se as pessoas estão trabalhando, se eu não estou por perto?” 

A verdadeira questão é: saber se as pessoas estão trabalhando é, de fato, uma função relevante e esperada de um líder?

Recear que a equipe autogerenciada pode reduzir ou até excluir a função do líder é comum. Mas esse receio acontece por um entendimento ultrapassado de liderança.

Vigiar ou fiscalizar o trabalho não é algo que se espera de um líder. O regime de plantão não funciona, afinal, ninguém quer se sentir vigiado.

A equipe autogerenciada exige ainda mais habilidade e clareza de gerenciamento do líder. 

Ele deve motivar o time dia a dia. O líder passa a ser um importante mentor, e não um fiscal ou vigia.

Ele deve gerenciar pessoas e manter os canais de comunicação interpessoal e coletivo abertos, fluidos e confiáveis.

O técnico conhece as habilidades de cada membro da equipe e compreende a limitação e dificuldade de cada um deles. 

Com isso em mente, ele articula as melhores estratégias, combinações e posições do seu time, visando melhor dinâmica e os melhores resultados.

Reprogramar. Motivar e cuidar. Difundir a cultura da empresa.

Esse é o novo papel de um líder e gestor de uma equipe autogerenciável.

Para saber mais, participe das Officeless Class, nossas aulas semanais, e fique por dentro das melhores práticas e estratégias de liderança remota. 

O conteúdo transmitido nas terças-feiras fica disponível gratuitamente por 7 dias. Depois, com exclusividade para a Comunidade Officeless.

Quer fazer parte? Clique aqui e se inscreva no Programa Liderança Officeless.

Assine a newsletter do Officeless

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique.

By clicking Sign Up you're confirming that you agree with our Terms and Conditions.
Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.